Uma música, talvez?

Essa música eu dedico pro Afonso, e dedico pra quem superou o câncer
Dedico também pra quem perdeu alguém muito importante
E especialmente para a Vó Augusta

Essa música eu dedico para a garota que só me vê como amigo
E dedico também para todos os membros da comunidade gay do Brasil que não são afim de mim
Dedico também para o amigo Bolsonaro, que não é hipócrita
E pra toda comunidade necrófila do Brasil

Essa música eu dedico para os 151 primeiros pokémons
E dedico pra quem inventou o save point antes da caverna escura
Dedico também pro Anakin Skywalker e pro cara que puxa as palmas
Também pro André Marques, pra Enfermeira Joy, pra galera do Bambuluá e pro Garrincha.

Essa é pra tia do meu amigo imaginário (que tem me tratado muito mal ultimamente)
E também para o barbeiro cego

Akira Toryama, pro tio do cachorro quente, e praquela mulher mais gostosa que tem em toda sala de aula, que nenhum homem tem coragem pra chegar.

Essa é pro Gandhi , que Buda o tenha. Essa é pro criador do Sonrisal.
E essa é pro cara que fez Tiradentes parecer Jesus, porque aquilo foi genial.
Dedico essa música pro pai que lê histórias pro seus filhos, antes de dormirem, ao Al Pacino, ao Al Capone e ao meu cachorro.
Dedico a todas as tartarugas e caramujos sem casco e pra todo mundo que já sofreu preconceito por morar no morro.

Dedico a todas os estudantes da faculdade do crime, (os veteranos se despediram semana passada) e, ao cara que vai tentar ler essa letra e encontrar todas as analogias que nela existem.

Dedico essa pro cidadão que é pobre, humilde, feio e namora uma mulher gostosa, e também pro cidadão que é rico, humilde, feio e namora uma mulher feia.

Essa música vai especialmente pra todo mundo que faz algo pra alguém, sem esperar receber uma música de gratidão em troca.

Essa música vai pro único atendente de telemarketing que se preocupou em resolver o meu problema e não transferiu a minha ligação. Obrigado, Fábio.

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